A RODA DA FORTUNA NAS CASAS E SIGNOS
Na 1ª Casa ou em Áries (^): Aqui devemos entender nossos bens materiais como algo temporário, pois nada levaremos (fisicamente) quando deixarmos este plano. O desprendimento material, a não identificação com os bens materiais é a lição. (Mateus 19:16). Não é o que possuímos o que define quem somos, mas as nossas conquistas anímicas e é para elas que devemos dirigir nossa energia.
Na 2ª Casa ou em Touro (_): O excesso do “eu tenho” pode gerar orgulho. A humildade deve ser compreendida (e aplicada) em sua essência. Não possuímos nada que pertença a este Mundo Físico, pois estamos aqui de passagem como meros administradores.
Na 3ª Casa ou em Gêmeos (`): A razão deve – gradualmente – estar em equilíbrio com o coração, em termos de utilizar as posses para o auxílio aos demais. Devemos aprender a compartilhar dadivosamente aquilo que recebemos, sem querer estar em vantagem, atentando sempre para as necessidades do próximo. Para receber graça, devemos ser graciosos.
Na 4ª Casa ou em Câncer (a): O auxílio aos nossos semelhantes deve iniciar-se no local de mais difícil prática: nosso lar. Somente depois, expandir-se para outros segmentos. No âmbito familiar, é preciso lutar contra a tendência egoísta que por vezes alimentamos. Neste contexto de lar, acreditamos que todos devem algo para nós e que possuímos apenas direitos.
Na 5ª Casa ou em Leão (b): O orgulho e a soberba devem ser transmutados em humildade, à exemplo de Áries, outro signo ígneo, mas aqui a ostentação financeira pode causar problemas na elevação espiritual de forma acentuada. Lembrar de assemelhar-se ao Sol que se exibe gradual e discretamente conforme as necessidades daqueles a quem se dispõe a iluminar, ou seja, mostra-se em seu maior e melhor brilho, não para a sua glória, mas a serviço de todos.
Na 6ª Casa ou em Virgem (c): Evidentemente que de nosso trabalho honesto – suor de nosso rosto - devemos obter nosso sustento. Porém não unicamente para nós, e sim para nosso semelhante, com discernimento. Aqui vale evocar o signo complementar Peixes, para que prevaleça a compaixão que nos leva a dividir o pão nosso de cada dia.
Na 7ª Casa ou em Libra (d): Servir (materialmente) nosso semelhante requer um equilíbrio entre mente e coração, caso contrário, podemos cair em radicalismos. Somente o discernimento pode nos manter a salvo da prodigalidade ou da avareza e nos levar a justa medida.
Na 8ª Casa ou em Escorpião (e): Quando prestamos auxílio a nossos irmãos, de uma forma material, estamos acumulando tesouro no céu, onde o ladrão não rouba, nem a traça corrói. Elevamo-nos espiritualmente. Aqui se sintetiza a lei de dar e receber e, a quem muito tem, possuirá ainda mais.
Na 9ª Casa ou em Sagitário (f): O ser “mão aberta”, não significa possuir um coração nobre. Quando damos algo material - auxiliando alguém, nosso sentimento amoroso deve acompanhar este auxilio material. Dar de si mesmo é o verdadeiro serviço amoroso e desinteressado.
Na 10ª Casa ou em Capricórnio (g): A avareza e o acúmulo exagerado de posses materiais, não sendo canalizado para o bem estar de outras pessoas, paralisa nosso desenvolvimento espiritual. Uma cristalização. Aqui temos o verdadeiro ressecamento da alma que condena o espírito a uma sede indizível.
Na 11ª Casa ou em Aquário (h): Assim como no símbolo de Aquário (um homem derramando o Éter Crístico), devemos “derramar”, amorosamente nosso auxílio material para a humanidade.
Na 12ª Casa ou em Peixes (i): Muitas pessoas se queixam de não estarem em condições de prestar auxílio material para um irmão. Ninguém é tão rico que nada possa receber, nem tão pobre que nada possa d ar. É preciso perceber o seu semelhante para perceber o que lhe falta, isto não é possível sem empatia, sem o desejo sincero de reconhecer nele um irmão.
Comentários